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Channel: Festigal | Campus Vida de Santiago de Compostela. 24 e 25 de xullo.
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Brassica Rapa: “Reivindicamos o jeito de nos situar no mundo como povo, como sujeitos culturais”

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Brassica Rapa oferece um espetáculo mui variado que mistura música instrumental e vogal coa multipercussom. O seu repertorio vai de grandes êxitos do pop à música tradicional galega, passando por temas mais jazz, música atual reivindicativa ou bandas sonoras de filmes. Buscam sobre todo influências das “brass band” neoiorquinas, mas tambén das “big bands” ou das charangas tradicionais. As componhentes venhem de distintos percorridos dentro do mundo da música e de agrupaçons coma Liska!, Banda Xangai, Timparrantela ou Biribirlocke. Andrea Pérez (Vilagarcía de Arousa, 1991) e Maria Prado (Ordes, 1985) comentam nesta entrevista que querem “ajudar a normalizar o feito de moças tocando qualquer instrumento em qualquer estilo e ámbito”.

Que presentaredes no Festigal?
Um repertório fresco e variado, que vai dende umha cumbia até um passodobre tradicional galego, cos que poder cantar, rir e bailar a esgalha.

Que significa para vós tocar neste evento?
Fainos muita ilusom poder ver o festival no que estivemos tantas vezes, agora dende a outra perspectiva. Além disto, pronto vai ser o aniversário da nossa primeira atuaçom como grupo e rematar este primeiro ano de vida tocando no Festigal para nós é toda umha alegria.

Que queredes transmitir-lhe ao público quando estades no cenário?
Queremos que a gente o passe bem com nós, que ria, que baile, que nom se espere ao seguinte tema; e também ajudar a normalizar o feito de ver a umha moça tocando qualquer instrumento em qualquer estilo e ámbito.

Como valorades o actual panorama musical galego?
O panorama musical do país goza de relativa boa saúde. Nas vilas, bairros e mesmo aldeias, a gente está a se mover para construir um tecido musical e artístico galego desde diferentes perspectivas, mas tendo como conceito central a exposiçom, sobrevivência, mesmo a reivindicaçom do jeito de nos situar no mundo como povo, como sujeitos culturais. Algo que é de vital importância para que perdure no tempo e haja referentes para a gente que vem detrás, para as crianças e especialmente para as nenas. Igual, esta relativa boa saúde de hoje, se deve em parte a essxs nenxs (hoje adultxs) que se passaram tardes inteiras papando os clipes do “Club Xabarín” porque a TVG os botava em horário infantil de máxima audiência. Grupos há mas a nossa dúvida é: fomentam-se os espaços para eles?

Que mudariades na política cultural para apoiar a creaçom e difusom artística en galego?
Em primeiro lugar os orçamentos. Nom pode ser que se paguem macrofestivais que custam milhons de euros com dinheiro público para atrair (com tudo respeito) “guiris” e que logo nom apareçam no cartaz mais que um par de grupos galegos quando, por outra banda, os festivais feitos por associaçons culturais ou de vizinhxs, para a gente de aqui, com grupos de aqui, passem apuros para se realizarem ou mesmo tenham que desaparecer.
Outro aspecto a ter em conta para esta questom sobre a difusom e criaçom artística em galego é a criaçom real e efectiva de espaços para tal fim nos meios públicos e jornais que recebem subvençons públicas para precisamente isso. Esta pergunta é muito longa de responder e muito complicada porque falar de política cultural requere de profundos debates e de entrada já nom se está a ter em conta aos principais agentes: os grupos que tratam de criar e difundir cultura em galego.

Um sonho para a vossa banda?
Levar a todas partes as nossas inquedanças, a nossa alegria e a nossa música, que este primeiro ano de vida seja o começo dum fermoso caminho.


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